sábado, 11 de janeiro de 2014

Review: Chapolim vs Drácula: Um Duelo Assustador


Não contavam com minha astúcia! CHAPOLIN! Um dos heróis mais queridos aqui do nosso país, que com certeza está no coração de todos até hoje. Então, o que você faria se eu dissesse que existe um jogo dele? Sim! Hoje, iremos dar uma olhada nesse clássico, porém estranho e difícil, game do Master!

 Antes de começar, como é de praxe, vamos explicar um pouco a história com o nome do jogo. Chapolin, desde quando começou a ser exibido na SBT, sempre foi escrito com a letra N, e não com M. Porém, a Tec Toy escreveu com M assim mesmo. Especulam-se que ela escreveu assim para tentar fugir dos direitos autorais, por que ela não tinha permissão para usar o nome do polegar vermelho. Se foi isso ou não, sei que ela nunca chegou a ser processada.





Vamos continuar com a review. Como vocês já estão pensando, esse game não é feito inteiramente pela Tec Toy, ele é uma mera modificação de sprites do game Ghost House. Mas a representante da SEGA aqui no país conseguiu fazer bonito. Ela conseguiu transformar um game simples e meia boca como o Ghost House, em um jogo bem mais atraente e carismático, vocês irão ver porque ao longo da review.


O objetivo do jogo é explorar as mansões mal-assombradas, matando os inimigos para que assim eles soltem uma chave para abrir o caixão do Drácula. Quando você abre o tal caixão, se prepare, pois sairá o Drácula mais frenético que você já viu. Para zerar o game, é preciso derrotar ele umas mil vezes em várias mansões, e já que estou aqui falando disso, vou falar de um dos fatores onde esse game peca: A dificuldade. É, Chapolim de Master System tem uma dificuldade elevada, o Drácula precisa de muitas porradas para morrer, e se você vacilar um pouquinho, sua vida vai por água abaixo, e, quando você menos esperar, a tela de Game Over aparecerá (Por sinal, a tela de Game Over é sensacional!)



É claro que existem diversos itens que te auxiliam na sua aventura. Dentre eles se destacam a Marreta Biônica, que aumenta o alcance e o poder do seu ataque, e as flechas, que, se você pegar muitas, fica invencível por um tempo, o que é essencial para derrotar o Drácula. Agora vocês já devem ter entendido o que eu quis dizer quando falei que a Tec Toy deixou Ghost House mais atraente. A tela de título, a tela de Game Over, a Marreta Biônica e o próprio Chapolin, como eu disse no meu Top 5, tudo caiu como uma luva, e e fato do protagonista ser um personagem muito querido no Brasil com certeza atraiu muito mais consumidores, que compravam o jogo só por ter o Chapolin (Um deles sou eu).


Vamos acabar a review falando da música, dos gráficos e da jogabilidade. A música padrão das fases é legalzinha, a princípio, mas conforme você vai jogando meu amigo… a música se torna um inferno. Já o tema do Conde Drácula é bem melhor, consegue deixar o jogador no clima de adrenalina e terror do combate. Os gráficos… bem, são meia boca, porém, temos que lembrar o Ghost House é de 1985, e pra esse ano, os gráficos estavam até um pouco acima da média. Os sprites dos inimigos e os cenários são bem desenhados e bem coloridos também. Vamos agora, por último, falar da jogabilidade. Não há nada de mais aqui. Jogabilidade completamente normal, nem muito ruim, nem muito bom, fica mesmo no meio termo.

Com isso acabamos com Chapolim vs Drácula! Um dos diversos jogos da Tec Toy que todo mundo comprava só por ter um personagem conhecido no Brasil. Vale a pena conferir.







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